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Dream Theater

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Mensagem  Firaga Sáb maio 03, 2008 7:18 pm

Dream Theater Dream-theater


Dream Theater é uma banda de metal progressivo originária nos Estados Unidos e formada em meados dos anos 80. Tornaram-se numa das bandas do movimento
progressivo mais bem sucedidas desde o auge do rock progressivo
em meados dos anos 70.

A banda é conhecida pela qualidade técnica de cada um de seus integrantes, tendo ganhado vários prêmios por revistas especializadas. São muito respeitados por grandes nomes do rock e metal, tendo colaborado com vários outros músicos de renome. Em um exemplo famoso, John Petrucci foi nomeado como o terceiro guitarrista do G3, juntamente

diferenças musicais, despediram seu vocalista. Por um bom tempo não tiveram um
vocalista fixo, mas mesmo assim não cessaram de compor novas músicas, nem de fazer apresentações mesmo instrumentais. As músicas instrumentais compostas dariam
origem ao álbum Images and Words. Nesse período pela banda passaram no vocal John Arch, Steve Stone e Chris Cintron. Mas finalmente surgiria o vocalista ideal. Era Kevin Labrie, o vocalista da banda canadense Winter Rose. A partir de então se juntou a
banda adotando o nome de James Labrie, no intuito de não deixar a banda com dois
Kevins e dois Johns.

Em 1992, lançaram o Images and Words e então foram convidados para abrir alguns
shows do Iron Maiden. Tiveram uma excelente recepção pela MTV e estouraram as
vendas de “Images and Words” no Japão, levando a banda a fazer sua primeira turnê mundial. Quando estavam gravando o terceiro disco o tecladista Kevin Moore resolveu abandonar
a banda para seguir carreira solo. Sem um substituto para Kevin, terminaram as
gravações de Awake (álbum que contém a faixa "The Silent Man")
(900.000 cd's vendidos), que rapidamente conquistou o mercado americano e europeu. Pouco depois o lugar de Moore seria ocupado por Derek Sherinian (que havia tocado em turnês com o Kiss e Alice Cooper).

1995-1998

Em 1995 foi lançado o EP Change of Seasons, contendo a gigantesca
faixa homônima (com seus 23:09 minutos) e ainda alguns covers ((Funeral For a Friend/Love Lies Bleeding, de Elton John, "Perfect Strangers", do Deep Purple, as fusões
de The Rover, Achilles Last Stand e The Song Remains The Same, do Led Zeppelin, e de
In The Flesh?, Carry On Wayard Son, Bohemian Rhapsody, Lovin Touchin, Squeezin,
Cruise Control e Turn It On Again, respectivamente do Pink Floyd, Kansas, Queen,
Journey, Dixie Dregs e Genesis) gravados ao vivo no
Ronnie Scott's Jazz Club, em Londres.

O quarto álbum, Falling into Infinity, chegou em 1997 com músicas um pouco mais melódicas, não tão agressivas quanto Awake. O disco apresenta um Dream Theater mais focado em canções (com passagens instrumentais tradicionais ainda) e acessibilidade devido a pressão da gravadora para que a banda tivesse sucesso comercial. O tiro saiu pela culatra, embora o disco mesmo em suas canções mais acessíveis seja excelente. Na verdade, é incorreto dizer que Derek Sherinian influenciou a banda a compor
canções mais comerciais, já que ele compôs as partes mais técnicas do álbum. Basta também ver os discos solo do tecladista. No entanto, conforme já mencionado
trata-se de um álbum excelente. Antes de o disco sair, a banda entrou em
tour, inclusive passando pelo Brasil, em 1997.

Em 1998, a banda lançou seu segundo disco ao vivo, Once In a Live Time.
Um vídeo, nomeado 5 Years in a LiveTime surgiu também, com os principais
momentos da banda nos últimos 5 anos. Após isso, o Dream Theater revelou
que estava trocando de tecladista, alegando que com o disco ao vivo estavam
encerrando uma fase de sua história e, por fim, inserindo Jordan Rudess
no lugar de Derek.

1999 e a repercussão de Scenes From a Memory

Em Outubro de 1999, foi lançado Scenes From a Memory, um álbum descrito por Mike Portnoy como algo que ele sempre quis fazer. O álbum teve grande
sucesso e repercussão.

Durante a turnê mundial a banda gravou, em Nova York, um DVD contando com uma super-produção, com direito a corais, convidados e telão. O show, de três horas e meia, seria lançado com um CD triplo. A data do lançamento, infelizmente, coincidiu com os atentados de 11 de Setembro de 2001, e mais infelizmente ainda, a capa do CD trazia as torres gêmeas dentro de chamas. Todos os CDs foram recolhidos e a capa refeita,
trazendo o símbolo da banda no lugar da maçã (que fazia alusão à cidade
de Nova Iorque - "Big Apple") e das torres.

Entretanto, alguns poucos CDs com a capa original, com as torres gêmeas em chamas, continuam nas mãos de fãs e colecionadores. Tais CDs passaram a ser considerados raridades.

2002-2005

Mas isso não abalou a criatividade da banda, que se fechou para gravar um novo
álbum, um disco duplo, experimental e controverso, intitulado Six Degrees of Inner Turbulence, lançado em 2002. Trazia músicas bem extensas no primeiro CD, e um épico impressionate de 42 minutos de duração, dividido em 8 partes no segundo CD.

Após a turnê mundial do álbum ser bem sucedida, lançaram, no final de 2003, o
álbum Train of Thought, que, como o álbum anterior muda um pouco a linha musical da banda, levando a crítica severas de fãs antigos. Um álbum mais pesado do que os
álbuns anteriores, não deixando o progressivo, nem a virtuosidade e a técnica da
banda de lado, destancando as faixas "As I Am", "Endless Sacrifice" e "In the Name of God".

Em 2004 novamente o Dream Theater realiza gravações ao vivo, e lança um DVD e álbum triplo Live at Budokan. Gravado no Budokan Hall, em Tokyo - Japão, local onde grandes bandas como Beatles já tocaram.
O DVD traz as principais faixas do álbum Train of Thought e faixas dos outros álbuns,
dando destaque para um medley instrumental mostrando toda a técnica e destreza dos integrantes da banda chamado de Instrumedley, que passa por trechos de várias músicas instrumentais do Dream Theater, inclusive por algumas do Liquid Tension Experiment, projeto instrumental paralelo dos membros da banda.

Em meados de 2005 a banda lança seu oitavo álbum, Octavarium, marcando
vinte anos da existência da banda, caracterizado como algo "incrivelmente lindo" pelo baterista Mike Portnoy. Destaque para mais uma música épica, Octavarium, com seus 24 minutos. Destaca-se também a continuação da compilação de Portnoy Alcoholics Anonymous Suite. Em dezembro do mesmo ano, o DT voltou ao Brasil com 3 shows.

A banda que no dia 1° de abril de 2006 gravou um DVD em Nova York para
comemorar seus 20 anos de carreira surprendeu o publico tocando clássicos e músicas do último CD com a presença de uma orquestra, o DVD foi lançado dia 29 de agosto
do mesmo ano, intitulado "Score".

2007-2008

É lançado o álbum Systematic Chaos e a banda arranca para a
Chaos in Motion World Tour 2007-2008, onde passaram pelo Brasil nos dias 7, 8 e 9 de março de 2008 em Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte respectivamente.

Projetos paralelos

No fim dos anos 90, os projetos paralelos dos integrantes começaram a surgir. O mais conhecido foi o Liquid Tension Experiment, formado por Petrucci, Portnoy, Jordan Rudess (na época pertencia ao Dixie Dregs) e Tony Levin (King Crimson). A idéia foi do baterista Mike Portnoy que tinha a intenção de fazer algo diferente juntando o progressivo, heavy metal e um pouco de fusion marcado por jam´s bem divertidas. O 1° cd da banda foi feito nada mais do que em 1 semana.

John Myung participou de um projeto paralelo com Derek Sherinian, ao Platypus e no Gordian Knot, além de ter uma banda chamada The Jelly Jam que contém dois cds,
tocados de um refinado Rock Progressivo. Petrucci, Portnoy e Rudess gravaram o
segundo álbum do LTE (também em uma semana), e Portnoy ainda teve tempo de
participar do Transatlantic, junto a músicos do Marillion e Spock’s Beard. James Labrie,
não ficando para trás, lançou Mullmuzzler em 2005 lançou o seu álbum solo Elements of Persuasion, assim como John Petrucci após ter feito turnes no já conhecido G3 junto
de Joe Satriani e Steve Vai, lançou seu primeiro álbum solo Suspended Animation. Derek, ex-integrante, formou o Planet-X: uma banda de fusion com outros renomados
musicos e participações especiais. O atual tecladista Jordan Rudess ja debutava de
uma carreira solo de diversos cds.


Álbuns de estúdio

* When Dream and Day Unite (1989)
* Images and Words (1992)
* Awake (1994)
* A Change of Seasons* (1995)
* Falling Into Infinity (1997)
* Metropolis, Pt. 2: Scenes From A Memory (1999)
* Six Degrees of Inner Turbulence (2002)
* Train of Thought (2003)
* Octavarium (2005)
* Systematic Chaos (2007)

A Change of Seasons é apenas um EP lançado pelo Dream-Theater (não é um álbum que consta na discografia original). Contém a faixa-título, gravada em estúdio, e outras 4 músicas covers (de outras bandas, como Deep Purple, Led Zeppelin, Pink Floyd, Queen, Kansas, etc.) que foram gravadas ao vivo.

Álbuns ao vivo

* Live at the Marquee (1993)
* Once in a LIVEtime (1998)
* Live Scenes from New York (2001)
* Live at Budokan (2004)
* When Dream And Day Reunite (2004)
* Score 20th Anniversary World Tour (2006)

Singles

* "Pull Me Under" (do álbum Images And Words) (1992)
* "Another Day" (do álbum Images And Words) (1992)
* "The Silent Man" (do álbum Awake) (1994)
* "Lie" (do álbum Awake) (1994)
* "Hollow Years" (do álbum Falling Into Infinity) (1997)
* "Through Her Eyes" (do álbum Metropolis, Pt. 2: Scenes From A Memory) (2000)
* "As I Am" (edição de rádio, do álbum Train Of Thought) (2003)
* "Panic Attack" (edição de rádio, do álbum Octavarium) (2005)
* "Constant Motion" (do álbum Systematic Chaos) (2007)

Coletâneas

* Greatest Hit (...and 21 Other Pretty Cool Songs) (2008)

Covers

* The Number Of The Beast (Iron Maiden) (2002)
* Master Of Puppets (Metallica) (2004)
* Dark Side of the Moon (Pink Floyd) (2006)
* Made In Japan (Deep Purple) (2006))

Reputação de concertos

Setlist rotativo

Ao longo de sua carreira, os setlists do Dream Theater foram ficando cada vez maiores, mais diversos e menos restritivos. O exemplo mais claro disso é a sua política de setlist rotativo. Cada noite de uma turnê tem seu setlist idealizado por Portnoy com um processo meticuloso que assegura que este será completamente único. Fatores como os setlists de cidades percorridas são levados em conta para assegurar que as pessoas que assistem à banda várias vezes numa mesma área não vejam as mesmas canções sendo interpretadas várias vezes; e inclusive o setlist da última vez em que a banda esteve numa cidade leva-se em conta para o benefício dos fãs que vêem à banda em turnês sucessivas[1].

Para que isso seja possível, a banda se prepara para tocar a maior parte de seu repertório em qualquer apresentação, dependendo do que Portnoy decidir para a noite. Este
processo também requer o emprego de um sistema de luz bastante complexo que utiliza iluminação pré-configurada para cada canção.

Duração

A duração é outro elemento único nos concertos do Dream Theater. Os concertos de
suas turnês mundiais, desde Six Degrees of Inner Turbulence são do tipo "An evening with..." ("Uma noite com..."), no qual a banda apresenta-se por pelo menos três horas,
com um descanso e nenhuma banda de abertura. O espetáculo gravado para Live Scenes from New York teve duração de quase quatro horas (LaBrie gentilmente se desculpou após o concerto por um "set tão curto"), e resultou na hospitalização de Portnoy[2].

Com o anúncio do lançamento de Systematic Chaos, foi publicado que durante essa nova turnê, Chaos in Motion World Tour 2007/2008, não haverá os famosos
"An evening with...". A banda disse que este é o momento de parar com os concertos diários de três a quatro horas. Foi informado que compartilharão o palco com bandas
como Queensrÿche entre outras.

Audiência

Os fãs de Dream Theater costumam abarrotar cada lugar onde a banda se apresenta. A audiência geralmente varia entre quatro e dez mil espectadores, e esta quantidade normalmente é limitada pelo espaço físico. O concerto com o maior número de pessoas (vinte mil) aconteceu na Pista Atlética do Estádio Nacional de Chile em Santiago do Chile, em 6 de dezembro de 2005, durante a turnê mundial do álbum Octavarium[3]. O acontecimento foi mencionado na mesma noite por Mike Portnoy através de sua página pessoal, e também por Jordan Rudess em sua mensagem natalina de 2005 a todos os fãs.
O concerto gravado no Radio City Music Hall de Nova Iorque em abril de 2006 teve uma audiência de seis mil pessoas.

Videografia

* Images And Words: Live In Tokyo (1993)
* 5 Years In A LIVEtime (1998)
* Metropolis 2000: Scenes From New York (2001)
* Images and Words: Live In Tokyo / 5 Years In A LIVEtime (2004) (DVD relançando
os dois vídeos anteriores juntos)
* Live at Budokan (2004)
* Score: 20th Anniversary World (2006)[center]
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